quinta-feira, 7 de junho de 2012

Simplesmente... Mãe

Sou mãe há quase 7 anos, reincidente há quase 2. Sou mãe babada e com motivos para isso. É um casalinho maravilhoso!

A minha preocupação enquanto mãe e educadora, na sociedade em que vivemos, é provavelmente o oposto daquilo que preocupa a maioria dos pais.

As crianças precisam de tempo para brincar, precisam de autonomia e de desenvolver aptidões que a escola não promove.

Este será um espaço de reflexão sobre como de uma forma acessível, quer em termos de custos como de tempo, podemos proporcionar aos miúdos algo que a escola não dá.

Neste espaço quero reunir tudo sobre atividades, comportamentos, o estudo, as melhores 'tiradas' deles, sugestões, e tudo o que nos faça refletir sobre estes piratas de palmo e meio.

Objetivo: potenciar uma infância feliz habilitando-os das aptidões necessárias à sua adaptação ao mundo real.

1 comentário:

  1. Acho que ao contrário da maioria penso que a melhor educação somos nós que damos e acredito que seguir o coração é sempre a melhor opção... passei por um dilema muito grande este ano, minha filhinha estava com 1 ano e 3 meses quando tive que retornar ao trabalho, era funcionária pública, estava no metade de um curso superior... e de repente quando voltei ao trabalho e nos separamos perdi o chão e via que pra ela também estava sendo tão difícil quanto pra mim, e o pior foi que quase ninguém concordava com a ideia de eu parar tudo pra ficar com ela, minha família juntamente com o pessoal do meu serviço me encaminharam até para um tratamento psicológico... e nesse meio tempo... eu e ela só chorávamos de desespero... e ninguém compreendia o que pra mim era tão simples... eu só queria ficar com ela e amá-la incondicionalmente em tempo integral... então foi onde comecei a rezar muito e pedir pra Deus me dar forças pra tomar a decisão que eu queria tomar... para fazer o que o meu coração pedia, mesmo sabendo que ninguém aprovaria minha decisão... nem mesmo meu marido, por isso eu precisava de forças... para fazer o que eu tinha q fazer e ainda ser feliz independente das críticas q viriam sobre mim... me diziam q eu precisava de tratamento, que isso de querer deixar tudo pra ficar com ela não era normal, que um dia ela iria me culpar de tudo, ou seja estavam realmente tentando me deixar louca...rs, foi então que após dois meses de tentativa, os dois piores meses da minha vida, eu tive coragem e dei basta a tudo aquilo, fui firme, acho q pela primeira vez na vida fui tão decidida, peguei na internet o papel da minha exoneração, eu mesma preenchi reconheci firma e só pedi para q meu marido entregasse no meu trabalho, comuniquei a todos que também iria trancar a faculdade e não iria mais naquela psicologa que estavam me levando... porque só eu sei bem que tipo de tratamento eu precisava... era o de ser mãe... simplesmente mãe o dia inteiro a noite inteira... agora ela já vai fazer dois aninhos e quero continuar com ela até a idade de realmente ter que ir para a escola, acho q com 5 para 6 anos... nunca estive tão feliz e realizada... agradeço muito a Deus pela força e coragem que me deu... e a cada dia vejo que foi a melhor decisão que já tomei na vida... quanto ao futuro... não tenho medo... penso que viver o agora é o mais importante neste momento e confio naquele ditado bíblico "há tempo para tudo"... então penso que na hora certa as coisas vão acontecer...agora quando estou com ela nos braços amamentando, ou quando estamos as duas dançando e cantando com a galinha pintadinha ou com o patati e o patata, olho pra ela e penso "esse sim era o tratamento que a gente precisava"...
    Gislaine Antunes Ferreira.

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