quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sempre a correr...

Como já disse tenho tendência para procrastinar, adiar as tarefas e fazer tudo na última oportunidade.


O que mudou? Como é que eu faço atualmente para me organizar?


No final de 2011 uma das minhas resoluções de ano novo foi optar por um estilo de vida organizado. Para que tal aconteça tenho vindo a adaptar, aos poucos e sem mudanças drásticas, a minha forma de fazer as coisas em casa e no trabalho.


Para o fazer adotei o seguinte método:


Passo 1: Arranjar um telemóvel, ou qualquer dispositivo eletrónico, onde possam ser inseridas tarefas, com a possibilidade de criar alertas, criar tarefas repetitivas e com possibilidade de agrupar as tarefas por temas.
Eu uso uma aplicação para Android, muito básica mas que para mim é suficiente, chama-se simplesmente... Task List e tem o seguinte aspeto:



Passo 2: Carregar para esse gestor de tarefas TODAS as tarefas que fazem parte da minha rotina diária ou semanal, desde o pequeno almoço ao banho, pôr o lixo, levar os miúdos à natação, etc. A ideia é marcar a tarefa e a hora, e durante um tempo, teremos alertas (que passarão rapidamente de úteis a chatos) constantemente a chamar para fazer qualquer coisa.
No meu caso, como associei ícones diferentes a tarefas diferentes basta olhar para o telemóvel para saber o que fazer.


Passo 3:  Após o agendamento das tarefas indispensáveis, podemos  marcar tarefas ligadas à arrumação e organização para garantir que não voltamos ao caos organizativo. No meu caso tenho uma tarefa para arrumar cada coisa/divisão em dias diferentes, e um dia por semana só destinado a juntar coisas para dar ou mandar fora.


Passo 4: Usar o mesmo gestor de tarefas para marcar eventos casuais, como consultas ou festas, e para as tarefas do emprego.


Passo 5: Depois há que aproveitar ao máximo o nosso tempo livre para fazer o que nos apetecer, ler, brincar, bloggar, ou simplesmente... nada!


Passo 6: À medida que as tarefas estiverem interiorizadas na nossa rotina, deixamos de precisar dos alertas para marcar o ritmo.


Sim, no fundo atualmente funciona mais para me dar a indicação de que está na hora de iniciar uma tarefa, ou que estou atrasada para a mesma, e só esporadicamente é que serve para lembrar que há algo para fazer. Já consegui retirar muitos alertas, o que para mim significa menos pressão imposta por um telemóvel ditador. Outros ainda bem que estão lá, caso contrário iria esquecer-me de fazer naquela hora, ou não faria de todo.


Advertências:
1 - O que acabei de descrever é muito útil e necessário para pessoas como eu, que são capazes de ficar deitados no sofá e deixar tudo para fazer no dia seguinte. Para pessoas naturalmente organizadas esta "motivação" extra é dispensável.


2 - A ditadura da máquina pode causar stress a algumas pessoas, que se revoltam contra o próprio aparelho. Devemos ter noção ao carregar as tarefas qual o ritmo que queremos ter e que podemos suportar sem entrar em colapso. A ideia é fazer naturalmente, mesmo que seja necessário treinar para isso, mas não vamos ganhar um ataque de nervos só porque a maquineta nos manda trabalhar.


Deixem também as vossas dicas e sugestões sobre o que fazer para não deixar tudo para amanhã.

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