quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Piqueniques para todos os gostos

Eu adoro piqueniques!

Acho que é a forma mais prática de nós, meninos da cidade, termos um momento de lazer ao ar livre.

Eu sou do tempo dos piqueniques, e havia para todos os gostos.
 
Piqueniques de Família

Na Páscoa, no Alentejo, é tradição as famílias juntarem-se, se não me engano, na segunda-feira, a seguir ao domingo de Páscoa. A minha família materna, passou a tradição para o o sábado ou domingo de páscoa, e junta habitualmente quase 40 pessoas, com mantas e mesas, com o borrego e um dia bem passado no campo.

Na realidade, nos últimos 5 anos o borrego foi servido num restaurante junto ao campo, e a tarde é passada em atividades ao ar livre, enquanto se petisca, desde os bolos à cachola, desde os sumos às minis. Mas não falta nada!

Piqueniques de Domingo

Em miúda passava o mês de Agosto de férias, com os meus pais em casa dos meus avós paternos. Uma vez que o Domingo era o único dia em que os meus avós não trabalhavam, lá levavamos os avós a passear e depois piquenicavamos. Neste caso, faziamos piquenique a preceito. Levavamos mesa e cadeiras, para o caso de não encontrar mesa nos parques de merendas. A minha avó levava a comida pronta, no tacho, embrulhado em papel de jornal, para não arrefecer, levavamos o vinho, os sumos, os pratos, os copos os talheres. E mais uma vez, não faltava nada!

Piqueniques na Costa 

Quando íamos à praia com os meus pais, tios e primos passavamos o dia todo do lado de lá, mas na hora do calor íamos para o pinhal fazer um piquenique. Neste caso fazíamos o piquenique na sua forma mais genuína, ou seja, com manta, sandes e petiscos.

Prós e Contras
 
Eu cresci a fazer piqueniques e adoro. As crianças têm a oportunidade de brincarem livremente, ao ar livre, e os pais de conviverem durante o tempo que quiserem, pegando almoço a lanche.

Há quem diga que o piquenique não é prático e não se está confortável. Obviamente que o nível de complexidade é aquele que lhes quisermos dar.

Eu gosto da versão simples, mas confortável do piquenique, aqueles em que cada um leva qualquer coisa que se possa comer sem talheres e sem pratos, mas com umas cadeirinhas confortáveis para não estarmos no chão.

Não me agrada muito o piquenique em que nos sentamos em mesas de pedra e levamos o tacho e o garrafão.

Se existir um grelhador também dá para fazer um belo churrasco.

Desafio

Para acabar deixo um desafio ao meu chef - organizar um ementa gourmet... para piquenique, claro!

1 comentário:

  1. Os piqueniques que recordo com mais saudade foram realizados nas Omnias perto de Santarém. Era tradição ir (a pé naturalmente) há sessenta anos pelo menos até uma quinta onde depois se piqueniquava. Lembro-me vagamente que um ano tivemos uns espectadores especiais:uns touros que pastavam perto.

    ResponderEliminar

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...