quarta-feira, 4 de julho de 2012

Dar, emprestar ou comprar?

Todos nós sabemos que quando nasce uma criança as despesas sobem quase na mesma proporção da nossa felicidade.

Há despesas inevitáveis (fraldas, alimentação, creche) e há àquelas que podendo ser evitadas, muitas vezes optamos por não o fazer. Falo de roupa e de um manancial de material de puericultura, que por vezes quase não é utilizado, ou é apenas por uns meses.

Logo no 1.º filho, durante a gravidez fiz a lista de tudo aquilo que iria necessitar nos primeiros meses de vida da criança e quando algumas amigas e familiares começaram a dizer para não comprar certas coisas que elas tinham e estava novo eu incluí mais três colunas na minha lista: emprestado/dado, por quem ou a comprar. Assim, não só foi mais fácil responder à pergunta "o que é que precisam" como também se poupou muito.

As roupas dos primeiros meses quase não são vestidas, de tão depressa que eles crescem.

A partir do 1.º ano o crescimento abranda, as roupas duram mais tempo, mas não dá para ficarem inutilizadas numa época.

Tendo eu uma família grande e com muitos primos mais velhos que o meu filho, começaram a chegar sacadas de roupa, que chegando ao fim da época passam ao próximo primo ou amigo. Por vezes os nossos encontros familiares parecem uma feira.

Mas o empréstimo de roupa não necessita de ficar dentro do ambiente familiar. Não devemos ter vergonha de emprestar e/ou aceitar emprestado roupa de colegas, vizinhos ou amigos. Não se trata de pobreza ou forretice, mas sim de dar um uso mais inteligente ao nosso dinheiro e fazer com que algo que gostamos não acabe ali a sua vida útil.

Não me choca nada que venham ter comigo a perguntar se tenho roupa dos miúdos que já não precise, nem que me venham perguntar se preciso de alguma coisa para os meus.

E sim, claro que não se resiste a fazer aquelas comprinhas maravilhosas, principalmente para a menina.

E sim, claro que tenho de comprar calças de ganga para o rapaz várias vezes por ano, pois rara é a criança com mais de 3 anos que deixa umas calças de ganga passarem por ele sem a destruição quase total em poucas semanas.

Também os brinquedos entram neste rol de coisas a passar ao próximo, principalmente os grandes e caros, como o cavalinho ou triciclo!

Existem também sites de venda, troca, ou de doações, onde podemos adquirir o que precisamos ou libertarmo-nos das coisas que já não queremos.



Vale tudo menos o desperdício!

1 comentário:

  1. Adoro navegar no teu blog Ana, identifico-me com todos os temas hehehe.
    Totalmente a favor de trocas e empréstimos de roupas, brinquedos, etc.
    Quando o Pedro nasceu usei alguma roupa emprestada, e ainda parque, berço, brinquedos. Posso dizer que me deu especial prazer que o Pedro usasse o meu berço, que tem 35 aninhos, e em casa dos meus pais usou a cama de grades do meu irmão, com quase 40 anos.
    bjs

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